domingo, 24 de abril de 2011

O diligente Anónimo

Anónimo, toda a gente sabe o significado, creio.

Diligente, talvez haja quem não saiba.

O Diligente Anónimo, porquê?

Diligente, do dicionário Priberam que tem ou emprega diligência, activo, zeloso.
Diligente, do dicionário Léxico, Zeloso, que tem diligência, ligeiro, rápido.
Diligente, da Infopédia, que tem ou emprega diligência, cuidado, zelo no que faz, cuidadoso, activo, aplicado, atento, pronto.

Desta forma, torna-se fácil entender o titulo deste Blog, absolutamente necessário a este Concelho, que necessita de um espaço que sem olhar a quê e a quem passe mensagens que contribuam para um desenvolvimento correcto e adequado de Constância, que muito precisa nos ultimos tempos.

Não vai substituir nada nem ninguem, não pretende ser melhor que nada nem ninguem, apenas diferente e irreverente, mas com qualidade e "soupless".

Apareçam e deixem as vossas opiniões, com educação e civismo.

1 comentário:

  1. Ah!

    Pois... Certamente...

    Então...

    Diligência, aqui não tem o sentido literal de charrette, coche, carruagem nem muito menos fará referência ao cocheiro de algum género de veículo hipomóvel, tal como nos quis transmitir Aberto Caeiro no seu tão diligente Guardador de Rebanhos, depois de ingerida uma bagaceira!

    Num sentido mais profundo, serão aqui referidas as diligências feitas pelo homem que nada inventa mas apenas descobre, pois no universo já tudo existe...

    Diligências que se esvaem indiferentes no escorrer da vida, fazendo de nós insignificantes seres viajantes numa breve passagem por este galáxia perdida algures no infinito,onde nada se perde mas tudo se transforma... numa renovação cíclica!

    Será que cá o Cidadão abt entendeu?


    Aqui vai uma deixa do Olavo Bilac que também se relaciona com os caminhos desta breve vida terrena onde não passamos de meras formiguinhas.

    Cautelosas e prudentes,
    O caminho atravessando,
    As formigas diligentes
    Vão andando, vão andando...
    Marcham em filas cerradas;
    Não se separam; espiam
    De um lado e de outro, assustadas,
    E das pedras se desviam.
    Entre os calhaus vão abrindo
    Caminho estreito e seguro,
    Aqui, ladeiras subindo,
    Acolá, galgando um muro.
    Esta carrega a migalha;
    Outra, com passo discreto,
    Leva um pedaço de palha;
    Outra, uma pata de insecto.
    Carrega cada formiga
    Aquilo que achou na estrada;
    E nenhuma se fatiga,
    Nenhuma para cansada.
    Vede! Enquanto negligentes
    Estão as cigarras cantando,
    Vão as formigas prudentes
    Trabalhando e armazenando.
    Também quando chega o frio,
    E todo o fruto consome,
    A formiga, que no estio
    Trabalha, não sofre fome...

    ResponderEliminar

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.