sábado, 23 de abril de 2011

23 de Abril - A Data

Dia 23 de Abril!
Uma data, um dia, que poderia ser qualquer um. O que tem este de especial?

Coincide este ano com a abertura das Festas da "Boa Viagem", ou talvez este ano as "Festas de Montalvo".

Para além disso, foi a data de falecimento de William Shakespeare e diz-se que também a sua data de nascimento, tendo em conta o seu batismo a 26 de Abril de 1564, que ocorria naquela altura normalmente três dias depois do nascimento.
Nesta mesma data morre também Miguel de Cervantes, no ano de 1616, precisamente o mesmo de Shakespeare.
Em honra disso, a UNESCO institui esta data como o Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor.

Agora pergunta quem lê estas linhas, "mas o que é que isso interessa?".

É cultura geral, e sempre podem impressionar umas "garinas" ou uns "chevalos" com estas dicas.

Mas o dia 23 de Abril, mas de 2011, marca também um nascimento de um novo espaço de divulgação, critica e sugestão do que por cá se vai fazendo e principalmente do que falta fazer ou não se faz.

O Diligente Anónimo (DA) não é, não quer ser e nunca vai ser como Shakespeare ou Cervantes, mas será critico, observador e denunciador, se for necessário, mas com categoria.

Termino com duas citações, exactamente destas figuras impares:

"A diligência é a mãe da boa sorte", Cervantes

"O Demónio não soube o que fez quando criou o homem político; enganou-se, por isso, a si próprio", Shakespeare

Bons comentários

2 comentários:

  1. "Passou a diligência pela estrada, e foi-se;
    E a estrada não ficou mais bela, nem sequer mais feia.

    Assim é a acção humana pelo mundo fora.

    Nada tiramos e nada pomos; passamos e esquecemos;

    E o sol, é sempre pontual todos os dias"...

    Alberto Caeiro.

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  2. A tendência está a acentuar-se, não sei se boa ou nem por isso, mas é evidente que a ala radical e neste caso mais bairrista, tomou conta do burgo. Talvez digo eu, por inércia das gentes da outra banda, ou então num termo mais radical, por militante imposição.
    Das correntes de opinião eu tenho recolhido para definir o que há algum tempo se tem tornado claro tal como o sub-título deste Post, mas não só, a onda tende a generalizar-se e duas linhas de raciocínio se perfilam: A 1ª é que após a saída do ´´Monstro Sagrado`` (justiça lhe seja feita) a ala mais liberal perdeu o vigor que lhe permitiu alcançar feitos impensáveis no âmbito do enquadramento autarquico da região, com claro benefício para as populações residentes, permitindo-lhes um nível de vida de fazer inveja em toda a região limitrofe. Esta corrente mais conciliadora e abrangente, não fazia distinções entre a sul de... e a norte de... lutava por um todo, mas criava atritos e rancores a alguns autocolantes de ocasião. A 2º, com a substituição do poder para a tal corrente das bases, ouve um aproveitamento natural daqueles que se sentiram oprimidos durante décadas pelo travão da razão. Julgo que independentemente da boa dinâmica que até conseguem imprimir, tendem por fazer prevalecer os seus «direitos» enquanto Guarda Pretoriana de César, não se importando com quem possam encostar às cordas. A resposta a este estado crescente aglutinador encontra-se nas mãos e no sentido empreendedor daqueles que se sentem marginalizados e condenados ao ostracismo. Quem ganha com esse espevitamento é o concelho e as suas populações.
    K@R@P@U

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